Até percebo...

E quando me dizem "ah, e tal, porque jogar pela formação do seu país tem de ser por motivos patrióticos e, como tal, a selecção e respectiva federação não tem de andar a pagar aos jogadores e clubes" (afirmação que Gilberto Madaíl tanto defende), esquecem-se de dizer, por exemplo, que após o EURO'2004 a UEFA pagou à FPF aproximadamente 15 milhões de euros pelo prémio de participação e classificação. Mas ainda há mais. E os contratos publicitários milionários que a formação das quinas tem com a Nike, Sagres, etc, etc? Para onde vai todo este dinheiro? Em suma, para se jogar pela selecção e lesionar-se (e, consequentemente, fazer com que os clubes paguem esse "patriotismo"), a FIFA, UEFA, FPF falam em "amor e orgulho por representar país", mas por "trás", estas mesmas organizações gerem milhões de euros que lucram com o tal "representar o país". Ou seja, uma incrível hipócrisia.
A meu ver, é necessário que esta situação seja revista imediatamente e, por exemplo, arranjarem-se formas de acabar com este sistema "falso". As federações pagarem os ordenados dos jogadores que se magoem ao serviço das respectivas selecções nacionais é um bom exemplo do que se pode vir a fazer. Mas isto assim é que não pode continuar!
3 Comments:
Que é complicado parece-me óbvio se não já estava decidido. Mais grave é o Madail (verdadeiro ser rastejante sem coluna vertebral) estar disposto a abrir uma excepção para o Porto.
Só tenho uma palavra a dizer... MAI'NADA!
DC, concordo contigo. A acontecer, essa situação era vergonhosa.
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